5 coisas para saber antes de visitar uma vinícola na Itália

Muita gente vai à Itália sem saber muito sobre os vinhos do país, e acaba se surpreendendo. Afinal, nem todo mundo tem conhecimentos aprofundados sobre vinho, e nem é necessário, mas existem algumas informações importantes para se ter em mente antes de conhecer uma vinícola na Itália.

Vale a pena conhecer uma vinícola na Itália?

Em meio a tantos passeios, será que é uma boa ideia visitar uma vinícola? A resposta é um sonoro SIM! E sabe por quê? Porque, além de ser divertido para o seu paladar e cheio de conhecimento, esse tipo de passeio pode ser um ótimo momento de descanso após aqueles típicos dias de caminhadas e filas nos pontos turísticos! Afinal, uma atividade comum ao conhecer uma vinícola na Itália é sentar-se à mesa para degustar vinhos, eventualmente com pratos saborosos de acompanhamento.

Se você já se decidiu, então está na hora de conhecer algumas coisas importantes sobre os vinhos e as vinícolas.

Vinícola Ferrari - Trento
Vinícola Ferrari – Trento. Foto: Gewiss

1- Como os vinhos são divididos

Assim como na França, os vinhos italianos não são separados pelo tipo de uva. Então não espere ver nomes como Cabernet Sauvignon, Carménère ou Merlot nos rótulos. O que você vai ver serão nomes relacionados à região em que são produzidos. Ou seja, o nome principal lido no rótulo, depois da marca (a vinícola produtora), será o “tipo de vinho”. Podemos citar como exemplo o “Barolo”, um vinho típico de Piemonte, ou o Vin Santo del Chianti, que é da Toscana. A legislação italiana garante que os vinhos sejam produzidos em uma região específica, com uvas e características de produção bem estabelecidas. Você verá que os vinhos terão, essencialmente, dois “selos” diferentes: o DOC e o DOCG: a segunda opção é para os vinhos mais elaborados e, portanto, de maior qualidade.

Castelo de Barolo - Langhe - Piemonte
Castelo de Barolo – Langhe – Piemonte. Foto: Eleonora Travostino / 123RF

2- Qual o melhor período para visitar uma vinícola

Não há tempo ruim para conhecer as vinícolas, já que o ano todo tem degustações e atividades turísticas. Mas se a ideia é conhecê-las no período mais especial, você provavelmente vai preferir visitá-las entre outubro e novembro, quando ocorre a Vindima (Vendemmia, em italiano), que é quando as uvas estão sendo colhidas e os visitantes podem participar do processo, seja cortando os cachos das videiras ou até pisando nas uvas dentro dos tonéis. Uma visita um pouco antes desse período vai permitir que se vejam vinícolas carregadas, quase prontas para a colheita.

Mesmo assim, é importante entrar em contato com a vinícola escolhida, ou com o agente de viagens, para confirmar o que ocorrerá na data do seu passeio!

Paisagem de vinhedo em Chianti na Toscana, Itália.
Paisagem de vinhedo em Chianti na Toscana, Itália. Foto: Tomas Marek / 123RF

3- Como fazer para visitar uma vinícola na Itália

Não existe uma forma única de definir como ir a uma vinícola na Itália. Você pode pesquisar por vinícolas na região do país em que estiver, e agendar a visita diretamente, seja com uma ligação ou por meio do site. Há também passeios às vinícolas sendo vendidos por hotéis e agências locais. No entanto, a forma de garantir as melhores experiências é consultando seu agente de viagens, para que a visita seja feita com antecedência e cuidado.

Adega subterrânea em Montepulciano - Toscana
Adega subterrânea em Montepulciano – Toscana. Foto: Giacomo Cenci

4- O que é o Vino di Tavola

Além dos vinhos DOC e DOCG, a Itália também conta com vinhos mais simples e baratos conhecidos como Vino da Tavola, que literalmente significa “vinho de mesa”. Neste caso, não há qualquer indicação da origem do vinho, já que ela pressupõe um nível de qualidade, e este tipo de vinho não possui essas qualidades. Mesmo assim, é comum que alguns vinhos desses, mais baratos, surpreendam com uma qualidade próxima dos mais elaborados!

Foto: Burst (Pexels)

5- Como trazer vinhos na mala

A Receita Federal do Brasil permite que um viajante traga até 12 litros de bebida alcoólica em viagens internacionais, que não devem somar mais do que 500 dólares: caso contrário, o órgão poderá cobrar um valor de imposto.

Portanto, não é preciso ter medo de trazer algumas garrafas de vinho italiano para casa após a viagem: o único problema é que elas precisarão ser despachadas, o que traz muitos riscos: e se elas se quebrarem durante o transporte? Para evitar isso, existem algumas dicas que podem ajudar:

1- Utilize malas específicas para vinhos, se possível! Existem malas com compartimentos específicos e proteção contra quebra. Elas são conhecidas pelo termo em inglês: wine travel suitcase.

2- Se preferir utilizar uma mala comum, procure por embalagens para vinhos que protegem a garrafa, como uma Jet Bag ou Wine Skin.

3- Com ou sem os produtos protetores de garrafa, garanta que as roupas da mala estarão ao redor do vinho, e dê preferências para vestimentas mais pesadas, como casacos. Evite que as garrafas se choquem durante a viagem, pois isso aumenta as possibilidades de quebrar. Além disso, utilizar malas duras e resistentes faz a diferença!

Com essas informações, não tem como não aproveitar o máximo do seu passeio em uma vinícola na Itália!

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Foto de capa: Tomas Marek / 123RF

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